Comida com qualidade com opções originais num espaço acolhedor e bem familiar. Experimentar o ouriço e o carapau. Muito bom! Uma boa opção em Vila Madalena.
No meio de um feriado e sem muitas esperanças de comer em um lugar legal, encontramos o Tanuki, um restaurante japonês com um baita jeitão antigo, que fica incrivelmente em uma rua calma da Vila Madalena e com a fachada tão discreta que quase passamos reto!
As primeiras impressões não foram lá muito boas: cheirão de peixe no ar e música enka (estilo antigo super tradicional japonês que só conta dramas lazarentos). Ainda bem que a comida era tão boa que depois a gente nem notou mais nada disso, heh. Nosso garçom era bem calmo e falava baixinho, foi um pouco difícil ouvir que haveria um acréscimo de 20% no valor se a gente quisesse trocar os peixes por atum e salmão de um prato que originalmente tivesse também peixe branco. E tudo chegou bem rápido!
O serviço começou corretamente com as toalhinhas ferventes para limpar as mãos. Elas queimam e eu adoro isso, huhuhu~. Pedi um suco de maçã que era tão cheio da fruta que era possível ver as "fibrinhas" na borda do copo e com o tempo ele escureceu. Para comer, pedimos uma porção de gyoza (claro) que estava simplesmente perfeita! Ao vapor, bem recheado e cheio de sabor. Um dos melhores que já provei.
A segunda entrada (porque foi difícil pedir uma só) foi um carpaccio de salmão, com o peixe cortado bem fininho e temperado com um molhinho azedo que tinha laranja, castanha de caju e pimentas meramente ilustrativas (para minha sorte). Acho o nome meio feio, pelo menos o sabor era tudibom, de fazer doer os ladinhos do rosto.
Foi difícil escolher o que pedir de prato principal também, queria pedir pelo menos uma meia dúzia de coisas. O cardápio é bem variado e tudo parecia ser legal. E SEM UMA MENÇÃO À EXISTÊNCIA DE CREAM CHEESE, YEEEEEH!
No fim fui de teishoku especial, que vinha um chawan (tigela) de gohan; outro de missoshiro (que tinha gosto! ALELUIA!); salada de harusame e cenoura (que estavam azedos o suficiente para considerá-los como parte da refeição); peixe grelhado (havia várias opções, escolhi salmão porque não tinha erro e ele veio com a pele bem crocante ^^); 5 niguiris e 6 fatias de sashimi. Estes últimos me renderam um sorriso espontâneo toda vez que eu me relembrava... Cortes muito bem feitos, peixes frescos, atum vermelhinho que derretia na boca. Nossa, como eu amo isso!
Tudo isso foi regado a shoyu importado que tinha menos sal, recomendadíssimo, e de cebolinha picada bem fininha. Não sei se isso é frescura minha, mas acho que fica mais gostoso assim. Dá sabor à comida bem de levinho e aos poucos. Outra coisa muito boa foi a sensação de estar satisfeito sem estar pesado. Coisa fina!
A conta foi uma paulada, só que é daquelas que valem a pena, tipo surra de mãe. Vinha com um bancha (chá verde) de qualidade que originalmente tinha grãos de gohan torrados.
Todos os detalhes pensados e bem executados, não tinha como nada dar errado.
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Local pequeno, limpo, organizado e com comida muito saborosa. Estava cheio quando fui durante a semana no horário do almoço. Voltaria no local para provar outros pratos com certeza.
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