Aproveitamos uma noite de terça-feira com dose dupla para ir conhecer a Confraria do Chopp. Chamou-nos a atenção o fato de três tipos de chopp estarem com o desconto, além de o preço promocional valer por um bom período de horas.
Chegando lá, deparamos com uma casa de ambiente simpático, cujos detalhes na decoração da parte interna remetem aos monges europeus que, na Idade Média, criaram e aprimoraram as receitas das cervejas. Noutra parte, vemos o "beco das garrafas", outro cantinho mais reservado com uma mesa para um grupo. Na área mais comum, placas de carro de vários estados dos Estados Unidos, quadros de marcas de cervejarias artesanais e outras memorabilias pelas paredes dão o toque final, junto às bandeiras de alguns países penduradas no teto.
Sem mais delongas, a atração central, são as cervejas e chopps. De algumas das bicas, dez ao todo, sai também uma produção local — a brassaria da Confraria funciona vizinha ao bar. Outros produtores tem lugar, sendo, em geral, rótulos da Serra Fluminense.
O cardápio é variado, e propõe servir, entre petiscos mais comuns, outros com um toque de exclusividade. Medalhões de ossobuco, costela na tigela, harumaki de camarão, batatas rústicas, croquete de carne, anéis de cebolas empanados, iscas de mignon ao molho gorgonzola, 'fish and chips', pastéis, caldos, 'burgers' e até pratos executivos estão ao alcance do freguês. Os preços são bem razoáveis. Como ainda estávamos empapuçados do almoço, pedimos uma omelete de queijo e tomate. Um prato tão simples e barato, em um lugar comum, poderia ser servido de qualquer jeito. No entanto, o que veio para nós foi uma comida caprichada na apresentação e no preparo. No paladar, super leve e saboroso. Se há essa preocupação e esse esmero em servir uma simples omelete com tanta atenção, o que dirá dos pratos mais elaborados?! Por isso, os preços são bem justos.
O atendimento, esse é também não desaponta. Todos os funcionários recebem curso sobre zitologia (como aprendi nas curiosidades estampadas no jogo americano que a casa dispõe sobre as mesas, se trata do estudo sobre a cerveja), portanto, são capazes de nos orientar sobre as especificidades de cada tipo servido. Assim, batemos altos papos com o Michael, que nos atendeu. Entre uma rodada e outra, trocamos ideias e indicações sobre o universo cervejeiro.
Por tudo isso e mais o que pode vir (principalmente nas bicas de chopp), vale muito visitar e, para os que se entusiasmarem, frequentar a Confraria, como forma de prestigiar e reconhecer um trabalho a serviço da cultura cervejeira.
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