O Cravinho é destino certo de todos os turistas que chegam ao Pelourinho, logo no Largo Terreiro de Jesus — é como se fosse um batismo, o carimbo no passaporte. Mas os locais também são frequentadores contumazes do ponto.
O pequeno salão da entrada geralmente fica lotado de pessoas que querem provar a dose mais famosa do pedaço, mas na verdade é um bar com estilo de taverna abriu no início dos anos 80 e tem quatro ambientes cobertos por madeira maciça nobre (sim, aproveitei o passeio com guia alheio para aprender mais 😉), incluindo uma lojinha de souvenir, claro!
Tem grandes barris que armazenam as especialidades: todas as infusões produzidas na casa, que são o tradicional Cravinho (com cachaça, cravo, mel e limão), Canela (cachaça, canela, mel e limão), Jatobá (cachaça, casca de jatobá, mel e limão) e Senzala (casca de jatobá, casca de catuaba, cachaça e vinho seco), entre outras mais de 30 criativas variações. A dose custa R$ 5 e meio litro sai por R$ 20.
A bebida é bem forte, mas a gente acaba sentindo mais o sabor das especiarias e depois a queimação álcool no fundo. Minha sugestão é provar, claro, mas não precisa exagerar para não perder o passeio. 🤪
Além das infusões, o cardápio tem pratos como a famosa moela de frango e uma moqueca de caviar baiano, além de porções como isca de peixe, camarão ao alho e óleo, carne de sol, filé aperitivo, bolinhos de bacalhau e outros salgados fritos, além de caldos. Para acompanhar, também tem uma variedade de cervejas.
Ponto de encontro dos soteropolitanos, mas nada impede de turistas ir lá comer uma boa porção de moela.
Local agradável, poucas mesas, pratos abundantes. Não saía sem experimentar a carne defumada e o cravinho, beba com moderação!
An error has occurred! Please try again in a few minutes